Venerável Odette Vidal (Odetinha)
Venerável Odette Vidal (Odetinha)
“Quero passar meu céu fazendo bem à terra”
“Quero passar meu céu fazendo bem à terra”
"A primeira carioca que se torna venerável, nasceu em Madureira, viveu na região de Laranjeiras e Botafogo e deu grandes exemplos. De piedade, oração, trabalho aos pobres, aos necessitados" (Dom Orani João Tempesta - Arcebispo do Rio de Janeiro)
Oração
Oração
Ó querido Jesus, que escolhestes as criancinhas, curando-as e as abençoando, demonstrando particular predileção por elas, que Vos louvam com um louvor perfeito e revelando, assim, o Reino de Deus aos menos favorecidos da sociedade, aos simples e aos humildes.
Olhai com carinho nosso pedido, pelos méritos infinitos de Vosso Santíssimo Coração e do Coração Imaculado da Santíssima Virgem que, se for para a Vossa maior Glória e bem de nossas almas, Vos digneis glorificar, diante de toda a Igreja, a menina Odete Vidal de Oliveira (Odetinha), lírio de pureza e caridade da Igreja Particular de São Sebastião do Rio de Janeiro e exemplo de vida para o povo de Deus.
Unidos em Comunhão eucarística e guiados pela doçura do Espírito Santo, concedei-nos, por sua intercessão, a graça que Vos pedimos. Amém.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.
História
O Papa Francisco promulgou o decreto que reconhece as virtudes da carioca Odette Vidal Cardoso, menina conhecida como Odetinha, morta aos oito anos, em 1939, vítima de paratifo. Com a promulgação, ela, que já era reconhecida pelo Vaticano como “serva de Deus”, obtém o título de “venerável”, o segundo nível do processo de canonização, para se tornar santa.
“As virtudes heroicas da Serva de Deus Odette Vidal Cardoso, leiga fiel; nascida em 18 de fevereiro de 1931 no Rio de Janeiro (Brasil) e falecida ali em 25 de novembro de 1939”, afirma um trecho do documento.
Odetinha nasceu em Madureira, na Zona Norte, mas morou em Botafogo, na zona Sul do Rio de Janeiro. Demonstrou profunda caridade para com os pobres e a busca da santidade de forma impressionante e extraordinária para uma criança tão nova. Inserida de fato na causa de promoção dos mais carentes, gostava muito de ajudá-los com obras concretas de misericórdia, e atividades caritativas semanais (sua mãe fazia uma feijoada aos sábados para os pobres a seu pedido e ela colocava seu avental e servia a todos alegremente). Irradiou e inspirou uma imensa obra social, assumida com seriedade pelos seus pais, tornando-os grandes apóstolos da caridade por toda sua vida.
Nos últimos quarenta e nove dias de sua vida sofreu dolorosa enfermidade – paratifo, suportada com paciência cristã. No leito de dor, dizia: “Eu vos ofereço, ó meu Jesus, todos os meus sofrimentos pelas missões e pelas crianças pobres (Cf. Ef. 5, 1-2)”. No dia de sua morte, ocorrida em 25 de novembro de 1939, Odetinha recebeu a Sagrada Comunhão às 7h30min e na ação de graças disse: “Meu Jesus, meu amor, minha vida, meu tudo”. Assim, serenamente, às 8h20min entregou sua alma inocente a Deus.
Fonte: Arquidiocese do Rio de Janeiro
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